Chegou ao fim assim o ano letivo 2013/2014, em que a aprendizagem foi bastante boa. Este blogue influenciado pela nossa professora de Biologia e Geologia, ajudou bastante no desenvolvimento da aprendizagem desta disciplina. Todas a nossas publicações vieram de fontes segura, e as imagens são provenientes do Google Imagens.Vamos assim efetuar uma pausa nas publicações e voltaremos no inicio do próximo ano letivo. Um obrigado à nossa professora, pela sua competência, e outro obrigado aos nossos leitores.
Deixamos alguns sites portugueses de sugestões :
AstenoGeo
Este é o nosso blog, estamos intitulados por Astenosfera. Foi criado pelos alunos João Ribeiro, João Gomes e Pedro Lopes. O blog é no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia, lecionada na Escola Secundária de Fafe.
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Osmorregulação
O conjunto de mecanismos que permitem a manutenção do equilíbrio da concentração de água e de solutos no meio interno e, por conseguinte, a manutenção dos valores de pressão osmótica, designam-se por osmorregulação. Os animais osmorreguladores mantêm a pressão osmótica do fluido intersticial
independentemente das variações da pressão osmótica externa. Os animais osmoconformantes não controlam a sua pressão interna, sendo o seu interior isotónico relativamente ao meio externo.
O ambiente marinho é hipertónico em relação aos fluidos internos, uma vez que apresenta uma salinidade superior à concentração de sais no meio interno dos animais.
Nestas circunstâncias, os organismos tendem a perder água por osmose e a ganhar sais por difusão.
Nos animais terrestres, sujeitos a uma grande tendência para a perda de água, com consequente desequilíbrio osmótico, a osmorregulação está essencialmente ligada ao equilíbrio hídrico dos organismos. Nestes animais, a evolução favoreceu o desenvolvimento de estruturas capazes de diminuírem as perdas de água associadas ao processo de excreção.
independentemente das variações da pressão osmótica externa. Os animais osmoconformantes não controlam a sua pressão interna, sendo o seu interior isotónico relativamente ao meio externo.
- Osmorregulação nos Peixes
O ambiente marinho é hipertónico em relação aos fluidos internos, uma vez que apresenta uma salinidade superior à concentração de sais no meio interno dos animais.
Nestas circunstâncias, os organismos tendem a perder água por osmose e a ganhar sais por difusão.
- Osmorregulação nos Animais Terrestres
Nos animais terrestres, sujeitos a uma grande tendência para a perda de água, com consequente desequilíbrio osmótico, a osmorregulação está essencialmente ligada ao equilíbrio hídrico dos organismos. Nestes animais, a evolução favoreceu o desenvolvimento de estruturas capazes de diminuírem as perdas de água associadas ao processo de excreção.
http://www.netxplica.com/figuras_netxplica/verifica/osmorregulacao.peixes.png |
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Termorregulação
De acordo com o modo como reagem às variações de temperatura do meio externo, os animais podem ser classificados em:
Os mecanismos de termorregulação são controlados por um órgão do sistema nervoso, o hipotálamo, embora, por vezes, o sistema hormonal também interfira no seu controlo. A acção deste órgão manifesta-se de diferentes formas nos animais poiquilotérmicos e nos homeotérmicos:
Nos seres poiquilotérmicos, as informações transmitidas ao hipotálamo pelos receptores térmicos, relativas ao abaixamento ou ao aumento da temperatura, conduzem à procura por parte do animal de um local quente ou de um local fresco, respectivamente.
Nos seres homeotérmicos, o hipotálamo funciona à semelhança de um termóstato, isto é, quando a temperatura baixa ou sobe acima de determinados valores, esta desencadeia no organismo determinados mecanismos que contrariam a diminuição ou o aumento da temperatura interna. Através destes mecanismos de retro alimentação negativa (feedback negativo), os efeitos produzidos actuam no sentido de contrariar a causa que os originou para restabelecer o valor normal da temperatura corporal.
Na regulação dos organismos predominam mecanismos de feedback negativo, pois são estes que conferem estabilidade aos sistemas biológicos. Contudo, para o bom funcionamento de sistemas, como o reprodutor, que depende sobretudo da regulação hormonal, a retro alimentação positiva é essencial. Neste caso, os efeitos desencadeados vão reforçar as causas que lhes deram origem, potenciando as respostas orgânicas.
- Poiquilotérmicos – a temperatura corporal interna varia em função da temperatura do meio exterior. Estes animais são também exotérmicos, uma vez que dependem de fontes exteriores de calor, como a radiação solar, para manter a temperatura interna dentro de limites toleráveis para a sobrevivência das células.
- Homeotérmicos – mantêm a temperatura corporal interna sensivelmente constante, independentemente das variações do meio exterior verificadas dentro dos limites de tolerância. Estes animais são também endotérmicos, pois conseguem regular a temperatura interna do seu corpo através da produção de calor (por exemplo, aumentando a sua taxa metabólica) ou da perda de calor (por exemplo, desencadeando vários mecanismos, tais como a transpiração).
Os mecanismos de termorregulação são controlados por um órgão do sistema nervoso, o hipotálamo, embora, por vezes, o sistema hormonal também interfira no seu controlo. A acção deste órgão manifesta-se de diferentes formas nos animais poiquilotérmicos e nos homeotérmicos:
Nos seres poiquilotérmicos, as informações transmitidas ao hipotálamo pelos receptores térmicos, relativas ao abaixamento ou ao aumento da temperatura, conduzem à procura por parte do animal de um local quente ou de um local fresco, respectivamente.
Nos seres homeotérmicos, o hipotálamo funciona à semelhança de um termóstato, isto é, quando a temperatura baixa ou sobe acima de determinados valores, esta desencadeia no organismo determinados mecanismos que contrariam a diminuição ou o aumento da temperatura interna. Através destes mecanismos de retro alimentação negativa (feedback negativo), os efeitos produzidos actuam no sentido de contrariar a causa que os originou para restabelecer o valor normal da temperatura corporal.
Na regulação dos organismos predominam mecanismos de feedback negativo, pois são estes que conferem estabilidade aos sistemas biológicos. Contudo, para o bom funcionamento de sistemas, como o reprodutor, que depende sobretudo da regulação hormonal, a retro alimentação positiva é essencial. Neste caso, os efeitos desencadeados vão reforçar as causas que lhes deram origem, potenciando as respostas orgânicas.
Tipos de Sistemas Circulatórios
Nos insectos, o aparelho circulatório é constituído por um vaso dorsal com pequenas dilatações que impulsionam o fluido circulante para a região anterior do corpo. Nessa região, o fluido sai para cavidades que constituem o hemocélio, contactando directamente com as células do corpo do animal. Após banhar as células, o fluido regressa ao sistema circulatório através de orifícios existentes nos corações. Neste tipo de aparelho circulatório, o fluido sai do interior de vasos e mistura-se com o líquido intersticial que circunda as células, designando-se, por este facto, por sistema circulatório aberto e o líquido circulante por hemolinfa.
Na minhoca, o sangue só circula no interior de vasos sanguíneos, não se misturando com o líquido intersticial – sistema circulatório fechado. Neste animal existem dois vasos, um dorsal e outro ventral relativamente ao tubo digestivo. O vaso dorsal funciona como um coração, provocando o movimento do sangue da parte de trás para a frente do corpo. Na parte anterior do corpo existem cinco vasos laterais que, ao contraírem,
impulsionam o sangue para o vaso ventral. Nos sistemas circulatórios fechados, o sangue flui mais rapidamente, aumentando a eficácia do transporte de materiais às células e assegurando níveis mais elevados de taxas metabólicas. Os insectos, embora possuam um sistema circulatório aberto, têm uma elevada taxa
metabólica, o que, aparentemente, é contraditório. Contudo, neste grupo de animais, os gases respiratórios não são transportados pelos líquidos circulantes, existindo um sistema respiratório que conduz os gases directamente aos tecidos, assegurando, assim, que se realize uma eficiente troca gasosa, responsável pelas
altas taxas metabólicas.
Sistemas de Transporte fechados – aspectos comparativos
Na minhoca, o sangue só circula no interior de vasos sanguíneos, não se misturando com o líquido intersticial – sistema circulatório fechado. Neste animal existem dois vasos, um dorsal e outro ventral relativamente ao tubo digestivo. O vaso dorsal funciona como um coração, provocando o movimento do sangue da parte de trás para a frente do corpo. Na parte anterior do corpo existem cinco vasos laterais que, ao contraírem,
impulsionam o sangue para o vaso ventral. Nos sistemas circulatórios fechados, o sangue flui mais rapidamente, aumentando a eficácia do transporte de materiais às células e assegurando níveis mais elevados de taxas metabólicas. Os insectos, embora possuam um sistema circulatório aberto, têm uma elevada taxa
metabólica, o que, aparentemente, é contraditório. Contudo, neste grupo de animais, os gases respiratórios não são transportados pelos líquidos circulantes, existindo um sistema respiratório que conduz os gases directamente aos tecidos, assegurando, assim, que se realize uma eficiente troca gasosa, responsável pelas
altas taxas metabólicas.
Sistemas de Transporte fechados – aspectos comparativos
- Tipos de Circulação
- Simples: O sangue efectua um único trajecto, passando uma vez pelo coração sob a forma de sangue venoso.
- Dupla: O sangue percorre dois trajectos distintos:
- Circulação Pulmonar – o sangue sai do ventrículo direito para a artéria pulmonar, que se ramifica para os órgãos onde é oxigenado, regressando à aurícula esquerda do coração pelas veias pulmonares;
- Circulação Sistémica – o sangue sai do ventrículo esquerdo para a artéria aorta em direcção aos tecidos. Regressa, posteriormente, à aurícula direita pelas veias cavas.
http://3.bp.blogspot.com/-dKgbgXXGQAU/T9iB2B5MJlI/AAAAAAAAAFM/4Kx6BkPJAWc/s1600/Sistema+de+transporte+nos+animais.jpg |
- Pode ser:
- Incompleta: Há mistura de sangue venoso com sangue arterial.
- Completa: Os dois tipos de sangue nunca se misturam em todo o percurso.
Transporte nos Animais
Todos os seres vivos necessitam de realizar trocas de substâncias com o meio envolvente,
condição fundamental para a manutenção da vida. Os animais, em particular, necessitam
de receber nutrientes e oxigénio para as suas células e têm de eliminar dióxido de carbono
e outros produtos resultantes do metabolismo.
Um sistema circulatório compreende sempre:
Nos animais mais simples, como a hidra, não existe um sistema de transporte
especializado. O facto de serem formadas apenas por duas camadas de células e de
estarem em contacto directo com o meio permite que o oxigénio se difunda, de forma
directa, da água para as células. Os nutrientes difundem-se do interior da cavidade
gastrovascular para as células e os produtos de excreção, resultantes do metabolismo
celular, são lançados directamente no meio.
condição fundamental para a manutenção da vida. Os animais, em particular, necessitam
de receber nutrientes e oxigénio para as suas células e têm de eliminar dióxido de carbono
e outros produtos resultantes do metabolismo.
Um sistema circulatório compreende sempre:
- Um fluido circulante que garante o transporte dos nutrientes, a circulação de substâncias reguladoras, as trocas gasosas e o transporte dos resíduos a serem excretados;
- Um órgão propulsor destinado a impulsionar o fluido circulante – o coração.
- Uma rede mais ou menos complexa de canais de comunicação, entre os diferentes órgãos e tecidos do organismo, que permite o contacto do líquido circulante com o líquido intersticial de todas as células.
Nos animais mais simples, como a hidra, não existe um sistema de transporte
especializado. O facto de serem formadas apenas por duas camadas de células e de
estarem em contacto directo com o meio permite que o oxigénio se difunda, de forma
directa, da água para as células. Os nutrientes difundem-se do interior da cavidade
gastrovascular para as células e os produtos de excreção, resultantes do metabolismo
celular, são lançados directamente no meio.
Transporte no Floema
O floema é o tecido das plantas vasculares encarregado de levar a seiva elaborada pelo caule até à raiz e aos órgãos de reserva.
- A seiva elaborada, que é uma solução aquosa de substâncias orgânicas, é transportada através do floema desde os órgãos da planta com capacidade fotossintética até aos outros órgãos que funcionam como consumidores dessas substâncias, nomeadamente, as células do interior do caule, da raiz, das flores, dos frutos e dos órgãos de reserva - que podem estar dispersos dentro do caule e da raiz, mas que podem estar especializados, como os tubérculos. O floema normalmente vem mais externamente do que o xilema. Mas acontece que, em raízes de crescimento primário, o floema e o xilema se alternam - isto acontece devido à desorganização dos órgãos das plantas. Já em raízes de crescimento secundário (espessura), o floema fica mais externamente e o xilema mais internamente. Acontece o inverso em alguns casos de famílias de dicotiledôneas, o xilema para fora e floema mais para dentro, chamado de floema incluso, devido ao crescimento em excesso de algum órgão em espessura.
- Hipótese de fluxo de massa: Modelo que explica a deslocação da seiva nos vasos condutores, proposto por Ernst Münch em 1927. De acordo com esta hipótese, a sacarose desloca-se através dos vasos crivosos desde as fontes de produção, folhas e órgãos de reserva, no período da utilização das reservas, até aos locais de utilização que são os tecidos ou órgãos em formação ou crescimento, e os órgãos de reserva durante a fase de acumulação de reservas. O mecanismo do fluxo de pressão é um exemplo de "deslocação em massa" na qual o açúcar é arrastado pela água. Omovimento é provocado pela diferença de pressão no floema entre o local onde existe sacarose em elevadaconcentração - local de produção - e o local onde existe baixa concentração - local de consumo. O transporte pode ocorrer em qualquer sentido, dependendo das necessidades metabólicas das diferentes componentes das plantas em determinado momento.
Transporte no Xilema
A captação de água e sais minerais ocorre ao nível da epiderme da raiz, especialmente através da superfície dos pelos radiculares. Estas estruturas constituem prolongamentos das células epidérmicas, que aumentam a sua superfície de contacto com o solo e, consequentemente, a sua capacidade de absorção.
Normalmente, as células epidérmicas possuem uma maior concentração de sais do que o solo. Esta diferença, devida, em parte, à absorção de sais minerais do solo por transporte ativo, provoca a entrada de água por osmose para o interior destas células.Uma vez no interior do xilema da raiz, a água e os solutos ascendem até às folhas. Existem duas hipóteses para explicar o movimento unidirecional da água no xilema:
Normalmente, as células epidérmicas possuem uma maior concentração de sais do que o solo. Esta diferença, devida, em parte, à absorção de sais minerais do solo por transporte ativo, provoca a entrada de água por osmose para o interior destas células.Uma vez no interior do xilema da raiz, a água e os solutos ascendem até às folhas. Existem duas hipóteses para explicar o movimento unidirecional da água no xilema:
- Pressão Radicular: Pressão exercida no xilema ao nível da raiz. A entrada de sais nas células da raiz, por transporte ativo, conduz a um aumento da sua concentração no meio intracelular. Este aumento provoca o movimento da água para o interior das células, gerando-se uma pressão que força a água a subir nos vasos xilémicos. A medição dos baixos valores de pressão radicular e a sua inexistência em algumas plantas não permitem a aceitação deste fenómeno como causa fundamental do movimento de água no xilema.
- Hipótese de adesão-coesão-tensão:Esta hipótese é apoiada pelas seguintes evidências:
- Existência de forças de adesão entre as moléculas de água e as paredes dos vasos;
- Existência de forças de coesão entre as moléculas de água, resultantes da ligação por pontes de hidrogénio entre as suas moléculas;
- Existência de forças de tensão geradas nas folhas e resultantes das perdas de água ao nível das células do tecido clorofilino. De acordo com esta hipótese, a perda de água por transpiração através dos estomas das folhas gera uma tensão que obriga a seiva bruta a sair dos vasos xilémicos para as células do tecido clorofilino em direção aos estomas. As propriedades de coesão e adesão da água permitem a manutenção de uma coluna contínua de água no interior do xilema, da raiz até às folhas, que se desloca de baixo para cima em direção à fonte de tensão. Se os estomas estiverem fechados, a água no interior do xilema tende a manter-se em estado estacionário.
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