sexta-feira, 13 de junho de 2014

Termorregulação

De acordo com o modo como reagem às variações de temperatura do meio externo, os animais podem ser classificados em:

  • Poiquilotérmicos – a temperatura corporal interna varia em função da temperatura do meio exterior. Estes animais são também exotérmicos, uma vez que dependem de fontes exteriores de calor, como a radiação solar, para manter a temperatura interna dentro de limites toleráveis para a sobrevivência das células. 
  • Homeotérmicos – mantêm a temperatura corporal interna sensivelmente constante, independentemente das variações do meio exterior verificadas dentro dos limites de tolerância. Estes animais são também endotérmicos, pois conseguem regular a temperatura interna do seu corpo através da produção de calor (por exemplo, aumentando a sua taxa metabólica) ou da perda de calor (por exemplo, desencadeando vários mecanismos, tais como a transpiração).   


Os mecanismos de termorregulação são controlados por um órgão do sistema nervoso, o hipotálamo, embora, por vezes, o sistema hormonal também interfira no seu controlo. A acção deste órgão manifesta-se de diferentes formas nos animais poiquilotérmicos e nos homeotérmicos:
Nos seres poiquilotérmicos, as informações transmitidas ao hipotálamo pelos receptores térmicos, relativas ao abaixamento ou ao aumento da temperatura, conduzem à procura por parte do animal de um local quente ou de um local fresco, respectivamente.
Nos seres homeotérmicos, o hipotálamo funciona à semelhança de um termóstato, isto é, quando a temperatura baixa ou sobe acima de determinados valores, esta desencadeia no organismo determinados mecanismos que contrariam a diminuição ou o aumento da temperatura interna. Através destes mecanismos de retro alimentação negativa (feedback negativo), os efeitos produzidos actuam no sentido de contrariar a causa que os originou para restabelecer o valor normal  da temperatura corporal.
Na regulação dos organismos predominam mecanismos de feedback negativo, pois são estes que conferem estabilidade aos sistemas biológicos. Contudo, para o bom funcionamento de sistemas, como o reprodutor, que depende sobretudo da regulação hormonal, a retro alimentação positiva é essencial. Neste caso, os efeitos desencadeados vão reforçar as causas que lhes deram origem, potenciando as respostas orgânicas.
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